mas não sei onde estou, vem comigo procurar algum lugar mais calmo, longe dessa confusão e dessa gente que não se respeita, tenho quase certeza que eu não sou daqui."
Não sei o que tem acontecido comigo, e desisti de procurar saber. Ando sentido saudade de coisas que não vivi, esperança por um caminho desconhecido. É tudo muito novo, e eu tenho tomado uma atitude que facilita a frequência dos meus sorrisos, as aparências que mantém muitos aprisionados, já não me afeta mais, desisti de tentar fingir quem eu não quero ser. Com toda a educação que recebi, falo em bom tom e de forma sutil que vá para o inferno qualquer opinião alheia ao meu interesse e ao que preze pela minha integridade e família.
Para bom entendedor, apenas um olhar basta, palavras são desnecessárias.
Ironicamente, na minha última onda de plenitude e felicidade, acordei mal. Porém, fisicamente, o que me deixa menos atordoada.
Minha cabeça dói, meu nariz escorre e minha voz está aburdamente rouca, agradeço esses sintomas por me impedirem de ver o sol escaldante daqui.
Agora eu me despeço, com ausência total de humor ou empolgação, sou um tanto quanto dengosa com a minha nonagésima gripe do ano.
Ouvindo Paramore, espirando e tomando chá de hortelã.
Beijos contagiosos ;*
