Primeiramente, batendo na tecla de que descrições são sempre efêmeras, pois o ser humano está fadado a mudanças, evoluções, regressões a cada minuto que passa. A auto definição sempre é alvo de medo, bate aquela insegurança de se mostrar em palavras, pois estas, falam mais alto do que qualquer aparência.
Quem sou eu? Do que eu gosto? Quais minhas preferências? Conheça-se! De que forma poderia me mostrar ao mundo sem ao menos saber o que se passa dentro de mim? Poderia fazer a imagem de culta, ''cem por cento cérebro'', ou então a baladeira ''vida louca'', ou um ser indiferente ''não to nem aí''.
Chego a me atrever, e dizer com toda a perspicácia, sou bem mais. Qualquer pessoa é capaz de moldar sua própria essência, pois ela é a única parte que não será copiada descaradamento por um infeliz sem criatividade.
Eu sou visceral, minhas emoções são vividas nos extremos, rio, choro, grito, danço, odeio, tudo em nível supremo! Não sei viver moderações, não me limito a regras ou imposições sociais.
Quem não me conhece (ou desconhece), terá a simples visão de uma garota jovem bebendo nas festas da vida e rindo com um grupo de amigos. Luinne, eu: supero qualquer prerrogativa vossa.
Complexa, fria, carnal, displicente, autêntica e INCOMPLETA.
Seria prepotência dizer que sou tudo que queria ser nos meus 19 anos incompletos. Acabei de chegar.
Dizem que ''Deus escreve certo por linhas tortas'' ; então eu pego uma borracha, uma régua e um lápis, assim traçarei o meu próprio destino.
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