• alta psicodelia
nada fará sentido |para você| aqui.
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segunda-feira, 11 de abril de 2011
Aleatório.
Hoje eu quero falar sobre tudo, sobre qualquer coisa, sobre nada, tudo ao mesmo tempo. Eu quero falar sobre o tempo cruel e impiedoso que passa sem dar nenhuma explicação a quem espera ou foge dele. Desse mesmo tempo que me feriu, me torturou lentamente ate eu me dar conta de que ele como qualquer outro professor exigente so queria tirar o melhor de mim, como um meticuloso funil de utilidades. Eu quero falar das cicatrizes que esse mesmo tempo me deixou de lembrança e que eu guardo com carinho por terem me tornado um exemplo para alguns, aquele tipo de super heroina nada politicamente correta mas que assume aquilo que todo mundo escode: falhas. Eu quero falar do amor. Daqueles tantos que jurei sentir e que agora depois de certa maturidade acredito ser o mais puro de todos, sendo assim, único. Eu quero falar de amizade (?) ou melhor, eu quero falar de pessoas, aquelas que entram na nossa vida e constroem, por pior que sejam sempre constroem, pontes ou muros. Eu queria te falado de mim e que deste assunto de fato. Não sei nada.
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
nicotine
05/11/2010 02:22 am. Depois de um analgésico mal digerido, me encontro agora vagando de um lado para o outro no meu quarto de 4 metros quadrados, semi nua, inquieta, latente. A TV mal sintonizada e a programação sem graça já me corroera o último fio de paciência. E por lembrar do peso exagerado que esse dia pôs nos meus ombros, tudo que quero é um cigarro; Esse maldito artifício que toma meu fôlego quando volto pra casa, me enchendo de uma plenitude que as 24h não me proporcionaram. De janelas abertas, sinto a brisa gélida da madrugada eriçar minha pele. Luzes apagadas e a rua outrora tão cheia de vida, agora agonizam sob um feixe iluminado do poste. Meu reflexo no vidro do carr a frente não mostra, grita! Uma silhueta perturbada soltando fumaça. O café frio desce mecanicamente e em mais um devaneio sem hora desperto coma brasa de encontro com meus dedos, não estou satisfeita. Meus poucos trocados se resumem em meros 7 sobreviventes de uma rotina peculiar. E nenhum outro vício arranjado nos becos periféricos abriria minha mente nesse instante. Eu nunca estive tão lúcida! E por enxergar além das barreiras do orgulho, dei-me conta que jamais estivera certa. Mas essa selva não permite a boa vontade, mantive o erro por agir contra a minha natureza, não nasci para ser ovelha. Tenho sangue de predador e o peso de um coração estúpido me enjaulou na ilusão mais inútil. O cheiro de roupa limpa dos lençóis se confunde com o cinza tóxico que sai do meu peito. Desisti do café, uma água é a melhor pedida. A cápsula permance presa a minha garganta e junto com ela todas as mágoas ressuscitadas em uma só data. O ponteiro tem pressa, o relógio nunca pareceu tão vivo! No segundo ou terceiro trago entonteço por relembrar as dores, as manchas, as falhas que trouxe, causei, sofri. Nesse viveiro ofídico quem tem moral de julgar? A hipocrisia fala mais alto em todos os círculos e por mais tardar que seja, nesse sugar profundo que me fez tossir, só consigo pensar em uma palavra: Basta! Meu lado anfíbio de temperatura constante e circulação meticulosa agora não é nada. Sinto 500º de fogo sob me pulso, eu não quero mais calar. A revolta veio a tona como a maior das necessidades, fome e sede passam despercebidas, o que eu quero ainda não tem nome. Bendito aquele ser sem escrúpulos, nessa sociedade fétida não cabem os candidatos a canonização. Já acreditei na bondade, na inocência, talvez por ter uma mãe que é uma heroína. E é nela que eu deposito minha última dose de crença... Preciso fechar as janelas, uma chuva desavisada invade minha cama molhando meu rosto. Não sei o que sentir, não sei por onde começar. São tantas criaturas, e minha mente pecaminosa é rica em detalhes e informações que valem o meu peso em ouro. Chego a temer o que vejo no fundo dos meus olhos diante do espelho. Pele branca, poucas sardas, olheiras, boca vermelha... Uma fera. Apostarei minhas últimas fichas no que acredito, em um ideal que não me trará o céu, mas a sobrevivência na Terra. O inimigo está a espreita, por toda parte. Nada mais me importa, eu só quero um cigarro. Se a guerra começou, que vença o pior.
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
aBstrato

Quando tudo parecia nada o abismo utópico dos meus meus dias foi tomado por um leve embaçar dos olhos mais céticos.
Nervos de aço foram postos em fogo alto até cederem na realidade servida em talheres de ouro.
Não mais que intantaneamente aquela explosão de cores e vozes infantis invadiu meu corpo e ressuscitou um velho instinto.
Eu queria, eu quis.
A maré antes calma e nebulosa é agora um mar revolto com Sol a pino.
E meu prazer se refletiria no espelho dos teus olhos.
Queimando as pontas do teu cabelo.
Entorpecendo meu corpo com um sorriso, aquele sorriso, tão meu sorriso.
Eu quis estar ao teu lado e compensar o contraste do terreno. Ou seria nosso?
Meus braços te prenderiam em um abraço.
E no tudo que eu posso dar o que mais fala é a vontade.
Diante das difilcudades calou.
Morreu fraca, fria, desolada.
Silêncio.
Nervos de aço foram postos em fogo alto até cederem na realidade servida em talheres de ouro.
Não mais que intantaneamente aquela explosão de cores e vozes infantis invadiu meu corpo e ressuscitou um velho instinto.
Eu queria, eu quis.
A maré antes calma e nebulosa é agora um mar revolto com Sol a pino.
E meu prazer se refletiria no espelho dos teus olhos.
Queimando as pontas do teu cabelo.
Entorpecendo meu corpo com um sorriso, aquele sorriso, tão meu sorriso.
Eu quis estar ao teu lado e compensar o contraste do terreno. Ou seria nosso?
Meus braços te prenderiam em um abraço.
E no tudo que eu posso dar o que mais fala é a vontade.
Diante das difilcudades calou.
Morreu fraca, fria, desolada.
Silêncio.
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
let it be ;
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
quinta sinfonia ;
É bem nessa hora que eu agradeço a Deus. O máximo que posso fazer, agradecer. Se viver uma vida sem amigos é difícil, não me imagino sem a minha família, porto seguro de todas as minhas fraquezas. Dias simples como o de hoje, quando acordo com a ligação do meu irmão me chamando de idiota e que ta morrendo de saudade de mim... Só assim pra sentir-se realmente viva, amada, humana. E quando o vínculo sanguíneo não existe, porém a ligação entre duas almas, fundindo-se no bater do coração durante um abraço: amizade. Quem tem um bom amigo verdadeiro, tem tudo. Olha a minha sorte ai denovo, acho que sou uma pessoa que pode reclamar de muita pouca coisa. A complexidade da minha existência seria completamente preto e branco sem as cores vivas das minhas pessoas lindas, amadas, e muito muito minhas. Que vontade de pegar o celular agora, ligar pra essas minhas pessoas e dizer que sou feliz por tê-las comigo, hoje, sempre, até o fim. Não farei isso, não quero acordar ninguém a essa hora. Fica minha felicidade por não ser sozinha, por amar incondicionalmente, sem cobranças. Pela reciprocidade. Um brinde... Com café.


segunda-feira, 16 de agosto de 2010
nostalgia '

Ontem eu me peguei vendo fotos antigas e sentindo falta de um passado que marcou, de muitas formas, algumas feias e doloridas, mas que ficam pra sempre. É engraçado deparar-se com a diferença de valores depois de alguns anos, a personalidade que vai se moldando conforme a necessidade do meio, adaptação é sobrevivência nesse ninho de cobras que me encontro.
Mas a saudade não deixa de acontecer, perceber que antes tudo era mais simples, uma carteira cigarro entre a galera, furtos atrevidos em supermercados, risadas gratuitas, vandalismo estúpido, semi-delinquentes juvenis hahaha... O que gera arrependimento é aquilo que me transformou no que sou hoje. O mesmo não pode ser dito de outras pessoas que ficaram presas no tempo, amarradas a um futuro promíscuo e inútil, assim permancem suas mentes. Fico orgulhosa de ter saído dessa ilesa, com algumas cicatrizes sim, porém forte, sagaz, reformulada.
Eu posso olhar pra frente e ver algo de bom. Sinto-me feliz com isso.
#LuinneGualberto
domingo, 15 de agosto de 2010
suficiente;

Acreditar é um ato falho, ponto. Mostre-me algo com 100% de acertos que dou meu braço a torcer sem sombra de dúvidas, viver esperando que algo de extraordinário aconteça de repente, um cara simpático anunciando a sorte em sua porta... Fechar os olhos para felicidade mostrada na TV; Acordar e sentir o peso de mais um dia, fazer o possível para que não seja só mais um dia.
ENJOY!
Palavras soltas motivam, pessoas motivadas soltam-se.
Just do it.
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
texto, ensaio e cena.

O que me faz bem me remete ao medo que sinto de sentir o que é bom. É como adorar o fogo e não poder chegar perto sem arder no calor ou ferir-se nas chamas, recuo calma, plena, conformada.
Minha cabeça dói, grita, interroga, revolta-se. O que meu corpo cala minha alma agoniza, sedenta de respostas inexistentes. Covardia... Eu quero ir até uma loja de esquina, comprar uma armadura bonita, roubar um cavalo bravo e enfrentar o dragão motriz dos meus bloqueios. A incerteza da vitória trava mais uma vez, mãos em punho, olhar firme - Dessa vez eu vou conseguir! Armadilhas, emboscadas, maldição; Está tomada a forma de uma ilusão que teima em ser o troféu de cada existência - O amor! Eis que ele é o meu maior inimigo, que me enfraquece, baixa minha guarda, enche de água meus olhos antes seguros e persuasivos. Tenho medo dele, tenho muito medo... Não quero ser iguais a vocês, com seus sorrisos de bobo depois de uma ligação, não quero acordar suspirando, não quero associar cada pensamento á uma so criatura, eu não quero imaginar o pra sempre. Eu quero.
É segredo.
#LuinneGualberto
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
Decreto.
Ponho-me aqui diante de meus seguidores (que nem sei se ainda aparecem por aqui) para afirmar que minha pena será dura pela repetida displicência com o artifício virtual que me mantém longe das alienações capitalistas - leia-se blog. Confesso que tenho vivido tanto e de uma forma tão peculiar, que desta vez, chego a acreditar que tais descrições venham a provocar algum interesse. Caso contrário, minhas memórias estarão eternizadas em uma página que não se perderá por nada, quero relatar meu olhar cada vez mais detalhado sobre a podridão e a pureza que me cerca durante essa nova etapa da minha vida. Sei que o incômodo vai aparecer, meu escarro de sinceridade nunca, nunca foi bem aceito pelas baixas camadas intelectuais. Só espero que usando de boa leitura e discernimento cabível, minhas postagens mostrem a essência do que sou mais do que qualquer outra perda de tempo em passatempos descartáveis.
A leitura vai [re]começar!
#LuinneGualberto
A leitura vai [re]começar!
#LuinneGualberto
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