Meus devaneios tortos me fizeram ser infame e ingrata com o blog que tanto me foi útil em momentos difícies. E são esses tais momentos difícieis que me trazem até aqui, todas as expectativas para um novo ano estão indo pelo ralo angustiante das minhas decepções em menos de 5 meses, pois é, nada está indo como o planejado.
A vil condição humana ainda me enoja a cada dia que passa, a esperança de ter algo bom no fim de tudo já nem existe mais. Extremismo, talvez? Não! Apenas os contos de fadas que embalavam meus sonhos se transformaram em horripilantes e excitantes esboços da realidade. O que fazer para aceitar que você não é o centro? Mesmo que o centro de seus próprios objetivos, tudo interdepente de uma força maior, chamada aparaências. Pareça rico, pareça inteligente, pareça gay, pareça hetero... nada mais confortável do que uma vida mentirosa dignamente aceita pela sociedade, não é? De que importa sua felicidade, seus sonhos? Isso não põe você no topo da cadeia alimentar.
Viver é fingir.
Posso considerar-me, de fato... morta!
